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Aulas gratuitas de música são oferecidas no Complexo da Maré


A segunda edição do projeto Sons da Maré, na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, estão com inscrições abertas. Patrocinada pela concessionária Lamsa, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, a iniciativa oferece aulas gratuitas de música para jovens da comunidade.

As inscrições para participar das aulas podem ser feitas presencialmente na sede do Instituto Vida Real, na Rua Teixeira Ribeiro, s/n, nos fundos da Clínica da Família. Segundo os organizadores, os alunos poderão vivenciar o processo de ensino e aprendizagem da linguagem musical, que envolve a prática de tocar instrumentos, o estudo da teoria musical e o desenvolvimento da sensibilidade e da criatividade, proporcionando uma experiência completa de imersão no universo da música.

De acordo com o instituto, as atividades acontecem nos turnos da manhã, tarde e noite, com o objetivo de  proporcionar às crianças e aos adolescentes, a partir de 13 anos, atividades culturais no contraturno escolar. Além de estimular o desenvolvimento cultural, o projeto também cria oportunidades de formação profissional.

“A gente acredita na valorização dos territórios e no desenvolvimento das comunidades do entorno da Linha Amarela. O Sons da Maré é um exemplo de como a cultura pode abrir caminhos e gerar oportunidades para a juventude”, afirmou a coordenadora de Comunicação, Sustentabilidade e Ouvidoria da Lamsa, Renata Britto.

Sobre o Instituto Vida Real

O Instituto Vida Real foi fundado em 2004 pelo líder comunitário Sebastião Antônio de Araújo, conhecido como Seu Tião, para oferecer novas oportunidades para jovens do Complexo da Maré. Conforme a entidade, o projeto começou com atividades de reforço escolar e informática e, ao longo dos anos, ampliou sua atuação, oferecendo também aulas de música, canto, teatro, fotografia, games e atendimento psicológico, hoje beneficiando mais de 220 alunos.

“Estamos transformando vidas no Complexo da Maré. Nosso trabalho mostra que as crianças da comunidade podem ser do bem, sonhar e conquistar espaço na sociedade”, disse Sebastião.

 Alguns professores do Instituto são ex-alunos, o que demonstra o impacto social da iniciativa. Esse é o caso de Carlos Eduardo Machado. “Hoje, minha vida é música. Dou aulas e também toco em outros lugares, mas poder ensinar novos jovens que estão começando é uma experiência incrível”,  afirmou Carlos.



Fonte: Agência Brasil

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